Ritmo de Pagode na Viola

Pagode, pagode de viola ou pagode caipira, são denominações de um gênero novo que se tornou uma das características mais marcantes de Tião Carreiro, que passou a ser considerado o “Rei e Criador do Pagode”. Então, conheça um pouco mais sobre o ritmo pagode e aprenda a tocá-lo. Confira!

Este é ritmo é por excelência o mais bonito e que todo violeiro quer aprender a tocar, mas de nada adianta se não tocar bem o pagode, por isso treine com calma.

 

 

 

Ritmo de Pagode na Viola

 

O pagode caracteriza-se principalmente pela combinação de vários ritmos entre uma complexa batida executada na viola com outra no violão. Seu ritmo é binário, ou seja, possui 2 tempos, com seis movimentos inseridos nestes dois tempos, porém, com duração e características diferentes.

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Sua execução está divida em seis partes, onde os movimentos 1 e 4 são mais longos e os movimentos 3 e 5 são um rasqueado fechado. Veja “Técnica Rasqueado na Viola”.

ritmo pagode na viola

 

A figura acima possui uma linha imaginária com o intuito de facilitar o aprendizado, assim treine a primeira parte e depois a segunda, só depois una as duas para fazer o movimento completo.

Treine o pagode sempre contando todos os seis movimentos até que você os faça naturalmente e procure não acentuar muito o rasqueado fechado, tentando executá-lo do modo mais suave possível. No início é difícil ter esse domínio, mas com treino e dedicação a técnica melhora.

 

História do Ritmo de Pagode na Viola

 

O Brasil é um país muito rico em ritmos musicais, que aqui se originaram e se tornaram conhecidos internacionalmente.

Assim é o pagode, pagode de viola ou pagode caipira, um gênero novo que se tornou uma das características mais marcantes de Tião Carreiro, que passou a ser considerado o “Rei e Criador do Pagode”.

Porém, há um debate acerca da autoria e da própria origem deste gênero, uma vez que até a década de sessenta não era identificado e reconhecido como tal no segmento sertanejo. Existem alguns relatos recorrentes de que seria mesmo Tião Carreiro o criador deste gênero em 1960 na Rádio Cultura de Maringá (PR).

Tião Carreiro teria mostrado o novo ritmo aos compositores Lourival dos Santos e Teddy Vieira, que o batizaram de “pagode”, pois o ritmo lembrava a ocasião das festas, bailes e cantorias caipiras do interior, também chamados de pagodes, fandangos, cateretês etc.

O ritmo possui as mais variadas temáticas, com letras que relacionam assuntos desde o cotidiano cultural do caipira e sua proximidade com a natureza até críticas políticas e sociais das questões ligadas ao processo de urbanização e da “modernidade”, muitas vezes com a presença do humor, sendo um gênero rico em detalhes.

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