O que é Tom e Semitom?

Você sabe o significado de tom e semitom? O que é um tom quando falamos em música? E um semitom? Qual a diferença entre um tom e um semitom? Se você não sabe as respostas, não se preocupe. Estamos aqui para ajudar! Então, vamos lá!?

A combinação dos sons é possível, graças à diferença que existe entre as notas musicais. Se você tocar a nota Dó em sua viola, observará que o seu som é diferente da nota Fá. Esta diferença existe por conta da distância sonora entre elas. Este conceito de distância é a base para definição de Tom e Semitom. Quando falamos de tom e semitom basicamente estamos falando de intervalos musicais, os passos que damos entre as notas.

 

O que é Semitom?

Semitom é definido como o menor intervalo que o ouvido humano pode perceber e classificar, todavia, teoricamente sabe-se que ainda existem partes menores. Vejamos:

 

Logo, um semitom é à distância de um sustenido (ou de um bemol). No braço da viola cada casa que subimos ou descemos tem a distância de um semitom.

O que é Tom?

Por definição na teoria musical, tom é a distância existente entre dois sons, formado por dois semitons ou a soma de dois semitons. Vejamos:

 

Logo, um tom é uma distância de dois sustenidos (ou de dois bemóis). Por exemplo, a distância entre dó e ré é de um tom, pois entre dó e ré há uma distância de dois sustenidos (de dó para dó# e de dó# para ré).

Em resumo, temos sempre a distância de 1 TOM, com exceção dos intervalos entre MI e FÁ e entre SI e DÓ, onde temos apenas MEIO TOM. Obs: um tom e meio = um tom + um semitom.

 

Formação do Tom

Existem duas classes de Semitons:

SEMITOM CROMÁTICO – Formado por duas notas de nomes iguais e com sons diferentes (entoação distinta)

 SEMITOM DIATÔNICO – Formado por duas notas de nomes e sons diferentes.

 

Outro detalhe importante é que na formação do tom, sempre um dos semitons será cromático e o outro será diatônico. Podemos confirmar isto no exemplo abaixo:

 

Com o conhecimento de Tom e Semitom afiado, você está pronto para entender melhor  sobre as escalas, as quais serão a base para os acordes (ou cifras).

Veja também “TIÃO CARREIRO: ÍCONE DA MÚSICA SERTANEJA”.

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