Como Criar um Solo de Viola

Os solos são como pinturas, você pode fazer com que a viola fale, chore, e fazer com que todos ao seu redor se emocionem. Tocar viola é uma forma de expressar seus sentimentos, pensamentos e todo o seu estado de espírito. Então, se você deseja criar seus próprios solos e transmitir o que deseja, confira as dicas sobre como criar solos de viola e aprimorar seus improvisos! Confira!

A arte não vem apenas de técnicas e equipamentos é preciso que também exista aquela coisa chamada de criatividade. Portanto, solar é uma arte que vai além de escalas e padrões, é preciso também criatividade, prática e improvisação.

 

Há muitas maneiras de criar solos de viola, mas para compor ou improvisar um solo marcante é preciso feeling, criatividade e ter um conceito claro sobre escalas e teoria musical. Aí você pergunta: Preciso saber todas as escalas? Todas as escalas em cada tônica? Memorizá-las? Bem, não é essencial, mas é realmente útil. Você não precisa saber todas elas, mas pelo menos você deve saber que elas existem e que elas podem ser úteis em algum momento.

Ao criar um solo é importante entender o que a música pede e saber transmitir isso ao instrumento. Escreva um solo que combine com a base. E para alcançar essa meta, dedicação ao estudo e praticar  são fundamentais.

Como Criar um Solo de Viola

 

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1º: Improvise em cima da sua música favorita para sentir o tom correto e a melodia. Para escrever um solo, você precisa estar confortável com a música e as variações de acordes. É preciso identificar corretamente o tom e os acordes usados. Ouça a música algumas vezes enquanto brinca com a viola para ter algumas ideias de escalas e tons. Não se preocupe em criar um solo perfeito logo de primeira. Apenas vá tocando, fazendo anotações caso encontre sequências que soem agradáveis.

2º: Saiba a tônica da música. Geralmente a tônica de uma música é a primeira nota a ser tocada. Por exemplo, com a combinação de acordes: E- G A- E, a tônica da melodia seria E. Sabendo a tônica do solo, ou fundamental, o som do solo dependerá da escala que você usará para tocar.

3º: Escolha a escala que você vai usar. Há diversas opções, e nenhuma é necessariamente correta. Dependendo da progressão de acordes, pode ser que você use uma escala ou mais. Para quem está começando, o ideal é se acostumar com uma escala para depois seguir para solos mais complexos.

4º: Incorpore melodias da própria música se estiver se sentindo perdido. Se você não sabe improvisar em uma escala, não consegue pensar em nada para tocar ou quer apenas dar mais estrutura ao seu solo, toque as mesmas notas usadas na música. Comece com quatro a cinco notas que lembrem a melodia principal ou que você possa tocar no começo da música. Depois, toque novamente, mudando apenas uma ou duas notas. Ajuste mais duas ou três vezes, finalizando-o com algo completamente diferente do original para ter um solo que se encaixa perfeitamente com o resto da música.

5º: Melhore seu solo com algumas técnicas como arpejos, vibratos, harmônicos, entre outros. Isso pode ajudar para que seu solo não soe como uma escala.

6º: Pense em um solo como uma história curta, com uma breve tensão.  A melhor forma de começar é pensar no seu solo como se fosse uma história, com começo, meio e fim.

  • Começo: vá devagar, com frases curtas de múltiplas notas ou batidas repetidas, porém lentas. Você deve apresentar as notas que vai tocar, seja repetindo a mesma frase duas ou três vezes ou imitando a melodia vocal.

  • Meio: comece explorando o braço da viola conforme os acordes mudam. Você pode seguir para notas mais altas ou pode incorporar técnicas.

  • Fim: finalize o solo com um conjunto mais rápido de notas, fazendo uma espécie de clímax na música.

7º: Continue improvisando até encontrar algo que o satisfaça. Às vezes, você encontrará um solo instantaneamente enquanto em outras, terá que tocar mais vezes, moldando-o com o que soar mais harmonioso, até ter um solo completo. Mantenha a mente aberta e experimente coisas novas. Depois que tiver as notas, você pode começar a acrescentar pequenos detalhes para deixar seu solo mais trabalhado.

8º: Lembre-se sempre que é preciso dar sentimento ao que está criando.  A grande maioria se concentra “no que tocar” ao invés de se concentrarem em como tocar. Como as notas são tocadas, frequentemente, significam mais do que as notas que de fato estão sendo tocadas. Alguma vez já ouviu alguém tocar um solo sem muita emoção? Fica sem graça, meio sem sentido e muitas vezes não há nada de errado com a escolha das notas. O que falta é emoção e interesse ao tocar as notas.

Estude, pratique, use sua criatividade e improvise! Que logo estará criando solos incríveis!

Veja também“SOLOS NA VIOLA”.

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